Marca apresentou coleção no SPFW N58 flertando com as linhas puras que identificam o japonismo
Imagine-se andando por um bairro antigo. Ao contornar a esquina, um único prédio moderno aparece na paisagem. Esse flerte com algo diferente, apenas um toque, é mais ou menos o peso que o japonismo exerce na coleção de inverno 2025 que Lilly Sarti apresentou na noite de terça-feira (15/12) no SPFW N58. “Quando planejei esta coleção, estava em um momento contemplativo, observando a preciosidade com que os japoneses constroem tudo o que criam. Esse olhar não é um ponto de partida, e sim um aspecto que permeia várias etapas da coleção”, explicou Lilly ao fim do desfile.
O fechamento de quimono, os volumes ampliados, as formas soltas são exemplos de como as linhas puristas da arquitetura e do design nipônicos influenciaram as modelagens sempre ricas em detalhes da marca. Para os padrões da etiqueta, o resultado é um pouco mais minimalista do que o usual. E elegante, sempre.
Passeie pelas galerias a seguir, divididas em temas que ajudam a contar a história da coleção:
Volumes
Pode ser na manga, pode ser o balonê, os pepluns, o cocoon, o felpudo. A ideia é aumentar o volume, descolar do corpo.
Preto
Essa é a cor oficial do japonismo, uma tendência dos anos 1990 que fez história na moda. Adorei os modelos com vocação para festa.
Noite e dia
O simples pode ser sinônimo de sofisticado. Um pouco de sobreposição, a combinação inusitada de cores, os materiais especiais para o dia a dia. Tudo em perfeita harmonia.
O jacquard
Um clássico da marca. Nesta coleção, as gravuras japonesas inspiram os motivos com resultado chique, em look total ou combinado a peças como o paletó que lembra um quimono.
Acompanhe aqui a cobertura do SPFW N58.
Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.
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