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Fendi 100 Anos: 4 Tópicos para Entender o Desfile

  • 28 de fev.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 14 de mar.

A marca italiana foi aplaudida de pé com coleção comemorativa e modelos de todas as idades


Modelo negra com cabelo raspado, desfilando em uma passarela com carpete terracota, vestindo um vestido azul de textura aveludada com gola alta e mangas 3/4. O vestido é ajustado ao corpo e tem detalhes sutis de botões na gola. A modelo completa o look com brincos dourados em formato de esfera.
Reprodução/Fendi. Fendi 100, a coleção inverno 2025 comemorativa do primeiro centenário da maison

Com 100 anos de estrada, a Fendi não poderia estar mais fresca. A marca italiana fez um desfile-declaração na Semana de Moda de Milão, colocando na passarela looks que entregam tudo o que o estilo italiano tem de melhor: elegância, um pouco de opulência, outro de austeridade e materiais importantes, como couro e pele de carneiro.


Foi uma apresentação pra lá de aplaudida, não só pelo clima de comemoração, mas pelos ícones da casa, muito bem trabalhados: não faltou o tom fendi e suas variações – um neutro sempre chique – em casacos longos ou amplos, presos por finos cintos, além de paletós e calças. As saias mídi, tipo lápis ou evasê, foram usadas com cashmeres cravejados de brilhos no colo e ombros. O couro plissado, as mangas infladas, os vestidos fluidos e brilhantes completam a coleção, que também apresentou a linha masculina e apostou no retorno do modelo de bolsa Spy, lançado em 2005. A seguir, confira quatro tópicos que explicam uma outra parte importante do desfile.


Silvia Venturini Fendi


Silvia é neta de Ana, que por sua vez é irmã de Alda, Carla, Franca e Paola. Juntas, as irmãs tocaram a Fendi, fundada pelos pais, Adele e Edoardo, em 1925 em Roma, na Itália. “Éramos uma pequena oficina de ideias que alcançou o mundo”, é a descrição de Ana em seu perfil no Instagram – elegantíssima, ela completa 92 anos no fim de março. Para a coleção dos 100 anos da grife, Silvia assumiu a direção criativa da linha feminina – ela é responsável pelas linhas de acessórios e masculina desde 1994. O cenário


No início do desfile, uma grande porta de duas folhas é aberta por duas crianças. São os netos de Silvia Fendi, que abrem a réplica aumentada da porta do galpão onde as cinco irmãs Fendi trabalhavam produzindo bolsas e peleteria; em seguida roupas. Silvia, ela mesma, desfilou para a grife aos 6 anos, a convite de Karl Lagerfeld, diretor criativo da marca por 54 anos, desde 1965. A roupa das crianças era, por sua vez, a réplica daquela usada por Silvia.


Memória e futuro


É comum que estilistas mergulhem no arquivo da marca em datas comemorativas, ou quando ocupam o posto pela primeira vez. Silvia fez diferente: mergulhou em suas memórias pessoais – uma delas é o desfile aos 6 anos. “A Fendi me lembra do futuro. Não queria gastar muito tempo pensando nos arquivos. Para mim, Fendi 100 é mais sobre minhas memórias pessoais – reais ou imaginárias – do que a Fendi foi e do que a Fendi significa hoje”, declarou ela. Não é à toa que o símbolo de infinito foi usado no lugar dos dois zeros do número 100, para indicar que ainda há muito futuro pela frente.


Plateia e passarela


Na fila A, Sarah Jessica Parker chamou todos os flashes para si. Sua presença é emblemática, afinal ela foi a responsável por resgatar, em um episódio da série fashion Sex and the City, o allure em torno da bolsa Baguette, criada nos anos 1990 e hoje um clássico incontestável da maison. A cantora Iza também esteve presente, afinal ela é a embaixadora da Fendi no Brasil. Na passarela, modelos icônicas não faltaram, como Adriana Lima, Liya Kebede, Doutzen Kroes, Eva Herzigova, Karen Elson e Penelope Tree. Vida longa à Fendi!




Com Antonia Petta e Milene Chaves


Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.


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