Chapéus no Met Gala 2025: o acessório que roubou a cena no tapete azul
- 6 de mai.
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Na noite mais aguardada do calendário fashion, o Met Gala 2025 trouxe à tona o tema “Superfine: Tailoring Black Style”, um tributo à excelência da alfaiataria negra e suas muitas camadas de significados culturais. E se as expectativas giravam em torno de ternos sob medida, lapelas refinadas e gravatas poderosas, um outro elemento acabou roubando os holofotes: os chapéus.
De Zendaya a Bad Bunny, o acessório que transcende épocas e identidades foi o grande protagonista entre as produções mais comentadas da noite. Um verdadeiro desfile de referências históricas, reinvenções contemporâneas e gestos simbólicos.
Zendaya, co-anfitriã do evento, apareceu com um look dramático coroado por um chapéu de abas largas e atmosfera quase cinematográfica. A peça evocava mistério, poder e teatralidade, em um styling que prestava homenagem tanto ao glamour da Era de Ouro de Hollywood quanto às figuras enigmáticas do dandismo moderno.
Outro momento marcante veio de Bad Bunny, que optou por um chapéu inspirado nas raízes porto-riquenhas — um gesto de orgulho cultural e de conexão com sua terra natal. Mais do que estilo, o acessório se tornou um símbolo de resistência e identidade, ampliando a narrativa do Met Gala 2025 para além da estética.
A alfaiataria da noite foi impecável, como previa o tema. Mas foram os chapéus que deram o tom emocional da festa. Fedora, boinas, abas largas e estruturas esculturais: cada modelo parecia contar uma história, resgatar uma origem, ou simplesmente afirmar uma presença.
O Met Gala sempre foi sobre mais do que moda — é sobre imagem, impacto e intenção. Em 2025, os chapéus deixaram claro que a cabeça continua sendo um território fértil para expressão criativa, cultural e política.
Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.
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