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Belezas nada óbvias: o glamour escandaloso do Met Gala 2025

  • 7 de mai.
  • 2 min de leitura

O Met Gala 2025 foi um desfile de narrativas visuais tão afiadas quanto um corte de alfaiataria. Em harmonia com o tema “Superfine: Tailoring Black Style”, os visuais de beleza não apenas acompanharam os looks — eles os amplificaram com uma força estética que reverenciou ancestralidade, criatividade e provocação.


Nada foi óbvio. O vermelho clássico cedeu espaço a peles translúcidas, delineados geométricos e sobrancelhas ousadas. A beleza deste ano rompeu o molde tradicional de glamour e abriu caminho para uma nova era de sofisticação subversiva.


Com uma estética que funde o maximalismo dos anos 1980 à excentricidade do afrofuturismo, Doja Cat apareceu com um penteado volumoso e arquitetônico, maquiagem esculpida e olhos felinos. O toque final foi um batom vinho de acabamento aveludado, que trouxe drama sem perder elegância.

Doja Cat no Met Gala 2025 com visual dramático de Marc Jacobs: blazer estruturado com ombreiras marcantes, detalhes em veludo com estampa de tigre e maquiagem retrô-glam com lábios vermelhos.
Doja Cat no tapete azul do Met Gala 25

A rapper trouxe o frescor das novas gerações com um visual que misturava referências club kid e elegância dândi. A pele com acabamento glow e o delineado assimétrico contrastavam com o chapéu estruturado, em um equilíbrio perfeito entre irreverência e alta moda.

Doechii posa com um charuto nas mãos, usando um conjunto da Louis Vuitton que mistura o monograma clássico com o padrão damier em tons neutros. O look é arrematado com uma gravata laço bordô e um penteado afro volumoso, em homenagem ao dandismo e à estética negra sofisticada.
Doechii no tapate azul do Met Gala 25

A estrela sul-coreana apostou em um visual que evocava a sofisticação silenciosa dos anos 1960, com um coque polido, delineado gatinho preciso e lábios nude. Um look minimalista com impacto máximo — fiel à estética chanelizada que a transformou em ícone global.

Jennie veste um look Chanel preto e branco com inspiração vitoriana, composto por saia volumosa, calça ajustada e colar de pérolas. O chapéu estruturado com fita branca adiciona um toque de alfaiataria dramática e elegância francesa.
Jennie no tapete azul do Met Gala 25

Em uma das entradas mais emocionantes da noite, Lauryn Hill desfilou com turbante escultural e maquiagem que exaltava sua beleza natural — sombra dourada e pele iluminada com viço orgânico. Um tributo sutil e poderoso às raízes da estética negra.

Lauryn Hill impressiona com um conjunto amarelo claro de alfaiataria ampla e estrutura imponente, acompanhado por um enorme adorno escultural nas costas. O look é complementado por uma bolsa Birkin azul, luvas douradas e joias statement.
Lauryn Hill no tapete azul do Met Gala

Ícone eterno, Diana Ross brilhou como só ela sabe. Seus cabelos volumosos à la disco diva dos anos 1970, o batom cereja intenso e os cílios dramáticos selaram um visual de lenda — exuberante, teatral e atemporal.

Diana Ross brilha com um vestido prata cravejado de cristais, acompanhado por um casaco com penas brancas e uma cartola oversized também em penas. O visual remete ao glamour clássico das divas de Hollywood, com toque maximalista.
Diana Ross no tapete azul do Met Gala

Mais do que maquiagens ou penteados impecáveis, o que vimos foi um desfile de intenções. A beleza no Met Gala deste ano se assumiu como performance, identidade e protesto. Escandalosamente perfeita — e deliciosamente desafiadora.


Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.

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